A geometria aplicada à Évora romana: da malha urbana às termas
DOI:
https://doi.org/10.3989/arq.arqt.2022.007Palabras clave:
arquitectura, rectângulo de ouro, arqueologia, Portugal, Flávio, rectángulo áureo, arqueologíaResumen
Las termas romanas de la ciudad de Évora, descubiertas en 1987 e integradas en el edificio actual de los Paços do Concelho, resultaron ser uno de los ejemplos más importantes de esta tipología a nivel nacional. Esta estructura estaba ubicada cerca del Foro y se afirmó como uno de los edificios públicos más importantes de la ciudad. Con la intervención arqueológica de 2019, se lograron registrar y estudiar nuevas estructuras en el complejo. Varias investigaciones sugieren que la arquitectura de este periodo utiliza un vasto conjunto de reglas geométricas y espaciales para hacer que el espacio sea armonioso y sensorialmente agradable para la experiencia humana. En este sentido, el presente estudio se propone analizar este conjunto termal, utilizando la geometría para tratar de comprender mejor su organización espacial y volumétrica y también la forma en que dicho conjunto se relacionaba con el contexto urbano de la época.
[pt] As termas romanas da cidade de Évora, descobertas em 1987 e integradas no actual edifício dos Paços do Concelho, revelaram-se um dos mais importantes exemplares desta tipologia a nível nacional. Esta estrutura localizava-se próximo do Forum e afirmava-se como um dos mais importantes edifícios públicos da cidade. Com a intervenção arqueológica de 2019, foi possível registar e estudar novas estruturas do complexo. Várias pesquisas sugerem que a arquitectura deste período utiliza um vasto conjunto de regras geométricas e espaciais de forma a tornar o espaço harmonioso e sensorialmente agradável à vivência humana. Nesse sentido, o presente estudo propõe-se fazer uma análise deste complexo termal, utilizando a geometria para tentar compreender melhor a sua organização espacial e volumétrica e também a forma como o referido complexo se relacionava com o contexto urbano da época.
Descargas
Citas
Fuentes primarias
Martins, P. 2013: A Persistência das Formas Urbanas: Leitura das pré-existências romanas na morfologia da cidade portuguesa. Dissertação de Mestrado em Arquitectura, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. https://doi.org/10.5821/siiu.5907 PMCid:PMC3861992
Reis, M. 2014: DE LUSITANIAE VRBIUM BALNEIS - Estudo sobre as termas e balneários das cidades da Lusitânia. Dissertação de Doutoramento em Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Bibliografía
Alarcão, J. 1987: Portugal Romano. Editorial Verbo, Lisboa.
Almeida, C. 2000: Riscos de um Século: Memórias da Evolução Urbana de Évora. Soctip-Sociedade Tipográfica, Samora Correira.
Ballesteros, C., Marques, É. E Oliveira, J. 1996: "As muralhas de Évora: Aspectos Problemáticos do Sistema Defensivo", A Cidade de Évora, 2 (2), pp. 67-84.
Bellón Aquilera, J. 2010: "Las termas romanas en Finca Petén, Mazarrón (Murcia)", en J. Perelló (ed.), Primer Congreso Iberoamericano sobre geologia, minería, património y termalismo (IV Simposio Ibérico), pp. 47-54. Editora Silvia de Cambra, Andorra.
Carneiro, S. 2013: "As termas medicinais romanas de Chaves", en J. Arnaud, A. Martins e C. Neves (eds.), Arqueologia em Portugal, 150 anos, pp. 793-802. DPI Cromotipo-Oficina de Artes Gráficas, Lisboa.
Carneiro, A 2021: "Liberalitas Iulia Ebora", en T. Basarrate (ed.), Ciudades Romanas de Hispania, pp. 167-176. Artes Gráficas Rejas, Mérida.
Carvalho, M. 2019: "Ichnography, Orthography and Scenography as Forms of Tracing the past: A Reconstitution of the Roman Forum of Ebora Leberalitas Julia", Cultural Landscape in Practice: Conservation vs. Emergencies, 26, pp. 245-258. https://doi.org/10.1007/978-3-030-11422-0_17
Correira, V. 1998: "As termas romanas de Évora. Notícia da sua identificação", Hvmanitas, 39-40, pp. 312-320.
Delaine, J. 1999: "Benefactions and urban renewal: Bath buildings in Roman Italy", en J. Delaine e D. Johnston (eds.), Roman Baths and Bathing: Proceedings of the First International Conference on Roman Baths, pp. 67-74. Archaeological Institute of America, Portsmouth.
Dias, S. e Vidal, G. 2007: Relatório Final de Trabalhos Arqueológicos: Paços de Concelho-Banhos Públicos Romanos de Évora. ArkeoHabilis, Évora.
Domínguez-Solera, S., Atienza, J. e Muñoz, M. 2019: "Las termas romanas de Valeria" en E. Pazos, J. Fernández Ortea e D. Álvarez Jiménez (eds.), En ningún lugar… Caraca y la romanización de la Hispania interior, pp. 347-378. Editores del Henares Información y Publicaciones, Barcelona.
Espanca, T. 1945: "Fortificações e Alcaidarias de Évora", A cidade de Évora, 9-10, pp. 41-90.
Espanca, T. 1966: Inventário Artístico de Portugal: Concelho de Évora, Vol 1. Academia Nacional de Belas-Artes, Lisboa.
Fernández Ochoa, C., García-Entero, V., Morillo Cerdán, A. y Zarzalejos Prieto, M. 2004: "Proyecto Termas Romanas en Hispania. Balance de una década de investigación (1993-2003)", Cuadernos de Prehistoria y Arqueología de la UAM, 30, pp. 167-185. https://doi.org/10.15366/cupauam2004.30.012
Fernández Ochoa, C., Morillo Cerdán, Á. e Zarzalejos Prieto, M 2000: "Grandes conjuntos termales públicos en Hispania", en C. Fernández Ochoa e V. García-Entero (eds.), Termas Romanas en el occidente del Imperio. II Coloquio Internacional de Arqueología en Gijón, pp. 59-72. VTP Editorial, Gijón.
Fernández Ochoa, C. e Zarzalejos Prieto, M. 1996: "Técnicas constructivas en las termas romanas de Campo Valdés (Gijón): El material laterício", Archivo Español de Arqueología, 69, pp. 109-118. https://doi.org/10.3989/aespa.1996.v69.236
González Soutelo, S. 2010: "La configuración arquitectónica de los balnearios de aguas mineromedicinales en época romana: una propuesta de estúdio", Bollettino di Archeologia on line, I, pp. 13-21.
Hauschild, T. e Teichner, F. 2017: Der römische Tempel in Évora (Portugal). Wiesbaden Reichert, Wiesbaden.
Jeneson, K. e Vos, W. 2020: Roman bathing in Coriovallum: The thermae of Heerlen revisited. Cultural Heritage Agency of the Netherlands, Amersfoort.
Jorge, V. 1997: "Arquitectura, medida e número na igreja cisterciense de São João de Tarouca", Cistercium, 49 (208), pp. 431-456.
Kontokosta, A. 2019: "Building the Thermae Agrippae: Private Life, Public Space, and the Politics of Bathing in Early Imperial Rome", American Journal of Archaeology, 123 (1), pp. 45-77. https://doi.org/10.3764/aja.123.1.0045
Lima, M. 2004: Muralhas e Fortificações de Évora. Argumentum, Lisboa.
Maciel, J. 2006: Vitrúvio, Tratado de Arquitectura. Guide - Artes Gráficas, Lda., Lisboa.
Mantas, V. 1986: "Arqueologia urbana e fotografia aérea: contributos para o estudo do urbanismo antigo de Santarém, Évora e Faro", Trabalhos de Arqueologia, 3, pp. 13-26.
Mantas, V. 2010: "Ammaia e Civitas Igaeditanorum. Dois espaços forenses lusitanos", en T. Nogales Basarrate (ed.), Stvdia Lusitana. Ciudad y foro en Lusitania Romana, pp. 167-188. Artes Gráficas Rejas, Mérida.
Marín Jordá, C. e Ribera i Lacomba, A. 2000: "Un caso precoz de edificio termal: los baños republicanos de Valentia", en C. Fernández Ochoa e V. García-Entero (eds.), Termas Romanas en el occidente del Imperio: II Coloquio Internacional de Arqueología en Gijón, pp. 151-156. VTP Editorial, Gijón.
Martín, A. 2000: "Las termas republicanas de Cabrera del Mar (Maresme, Barcelona)", en C. Fernández Ochoa e V. García-Entero (eds.), Termas Romanas en el occidente del Imperio. II Coloquio Internacional de Arqueología en Gijón, pp. 157-162. VTP Editorial, Gijón.
Martins, M. 2005: As termas romanas do Alto da Cividade: Um exemplo de arquitectura pública de Bracara Augusta. Estúdio de Artes Gráficas, Barcelos.
Martins, M. e Ribeiro, M. 2012: "Gestão e uso da água em Bracara Augusta. Uma abordagem Preliminar", en M. Martins, I. Freitas e M. Val Valdivieso (coords.), Caminhos da Água: Paisagens e usos na longa duração, pp. 9-52. Centro de Investigação Transdisciplinar, Braga.
Miró i Alaix, C. e Peréx Agorreta, M. 2018: "Las termas medicinales en época romana. Arquitectura al servicio de la salud y el culto", en M. Pérex Agorreta e C. Miró i Alaix (coords.), Vbi Aquae Ibi Salvs. Aguas mineromedicinales, termas curativas y culto a las aguas en la Península Ibérica (desde la Protohistoria a la Tardoantiguedad), pp. 159-176. Librería UNED, Madrid.
Móran, E., Gonçalves, A. e Teichner, F. 1998: Realização de Sondagens Arqueológicas, Termas Romanas de Évora: Relatório Final do Trabalho Desenvolvido. Hipocausto, Évora.
Núñez Hermández, S. 2008: "Conjuntos termales públicos en ciudades romanas de la Cuenca del Duero", Zephyrvs-Revista de Prehistoria y Arqueología, LXII, pp. 163-193.
Oliveira, J. 2002: Relatório preliminar da Intervenção na Rua de Olivença. Universidade de Évora, Évora.
Pettenò, E. 1998: "Le aquae e le terme curative dell'Africa romana", Antiquités africaines, 34, pp. 133-148. https://doi.org/10.3406/antaf.1998.1291
Reis, M. 1999: Sondagens Arqueológicas nas Termas Romanas de Évora. Cronos-Arqueologia e Conservação, Redondo.
Reis, M. 2004: Las termas y balnea romanos de Lusitania. Stvdia Lvsitana, 1. Ministerio de Cultura, IBERSAF, Madrid.
Reis, M. y Carvalho, M. 2014: "Las termas públicas de Ebora: Monumentalidad mimetizada", en J. Álvarez Martínez, T. Nogales Basarrate e I. Rodà de Llanza (eds.), Actas XVIII Congresso Internacional Arqueologia Clásica, Vol. I, pp. 891-896. Artes Gráficas Rejas, Mérida.
Sarantopoulos, P. 2003: Relatório de trabalhos de acompanhamento arqueológico: Praça do Sertório - Rua Vasco da Gama. Câmara Municipal de Évora, Évora.
Teichner, F. 2020: "Las termas públicas de Mirobriga y Cerro da Vila: reflejos arquitectónicos del desarollo de los asentamientos lusitanos", en J. Noguera Celdrán, V. García Entero e M. Pavía Page (coords.), Termas públicas de Hispania, pp. 825-838. Editorial Universidad de Sevilla, Sevilla.
Val-Flores, G. 2008: A evolução urbana do Centro Histórico de Évora, Vol. I. Peres-Soctip, Indústrias Gráficas, SA, Samora Correia.
Viegas, C e Pinto, I 2000: "As termas da Villa Romana da Tourega (Évora, Portugal)", en C. Fernández Ochoa e V. García Entero (eds.), Termas romanas en el Occidente del Imperio: Coloquio Internacional de Arqueología en Gijón, pp. 355-359. VTP Editorial, Gijón.
Yegül, F. 1992: Baths and bathing in classical Antiquity. Architectural History Foundation, New York.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) - Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea (UPV/EHU)

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
© CSIC. © UPV/EHU. Los originales publicados en las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son propiedad del Consejo Superior de Investigaciones Científicas y de la Universidad del País Vasco/Euskal Herriko Unibertsitatea, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional ” (CC BY 4.0). Consulte la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.
No se autoriza el depósito en repositorios, páginas web personales o similares de cualquier otra versión distinta a la publicada por el editor.